O juiz Roberto Valdivieso também determinou a prisão domiciliar do secretário executivo da FBF, Alberto Lozada, braço direito do tesoureiro Carlos Chávez
O presidente da Federação Boliviana de Futebol (FBF), Carlos Chávez, em
entrevista coletiva, em 27 de junho de 2007, em San Cristóbal FOTO: AFP / YURI CORTEZ
A justiça da
Bolívia ordenou nesta terça-feira, 21, a prisão preventiva do tesoureiro
da Conmebol e presidente da Federação Boliviana de Futebol (FBF),
Carlos Chávez, detido na sexta-feira por suposta corrupção, informou a
Procuradoria Geral do país.
O procurador
geral, Ramiro Gerrero, informou em comunicado que recomendou à justiça
boliviana que "determine a prisão preventiva (...) na prisão de
Palmasola, em Santa Cruz", uma das prisões mais perigosas do país.
O juiz Roberto
Valdivieso também determinou a prisão domiciliar do secretário executivo
da FBF, Alberto Lozada, braço direito de Chávez.
Chávez foi
preso inicialmente na sexta-feira a pedido da Procuradoria Geral e,
nesta terça-feira, numa audiência cautelar, o juiz Roberto Valdivieso
determinou que seja mandado à prisão de Palmasola.
Em conversas
com jornalistas da cidade de Sucre, onde aconteceu a audiência, Chávez
afirmou que o processo "não tem pé nem cabeça" e que "não foi provado
absolutamente nada".
Seu advogado, Jaime Tapia, afirmou que apelará da decisão judicial e pedirá que o cliente responda ao processo em liberdade.
Depois de
recolher testemunhos de cerca de 40 pessoas, a procuradoria decidiu
acusar Chávez e Lozada de corrupção. Em especial, a justiça investigou
um suposto desvio de dinheiro na renda de uma partida entre Bolívia e
Brasil, em 2013.
A princípio, a
renda desta partida seria doada à família de Kevin Beltrán, jovem que
morreu ao ser atingido na cabeça por um sinalizador num jogo contra o
Corinthians, em 2013.
Fonte: AFP / O Pov
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