Segundo
o comandante de Paracuru, capitão PM Charles Robert, três pessoas que
estavam na casa de veraneio foram encaminhadas à Divisão de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento, sendo o esposo da
vítima, o cunhado e a esposa dele
MAURÍCIO OLIVEIRA/NOTÍCIAS DE PARACURU
Casa onde ocorreu o crime
Uma mãe e a
filha de oito meses foram encontradas mortas a tiros em uma casa de
veraneio localizada em Paracuru, distante 87 km de Fortaleza, às 6h
deste domingo, 23. O crime ocorreu em uma residência situada na avenida
João Lopes do Meireles, bairro Campo de Aviação. Elas moravam na capital
e estavam passando o final de semana no município, juntamente com o
marido e pai do bebê; e o cunhado e a companheira dele.
Conforme informações do CPI, o caso aconteceu por volta das 2h da manhã,
mas somente às 6h a Polícia Militar foi chamada para averiguar o caso.
De acordo com o sargento Nonato Carvalho, da 2ª Companhia do 11º
Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Paracuru, os policiais foram
acionados sobre uma ocorrência de roubo com dois mortos.
Segundo o relatório da PM sobre o caso, a criança apresentava um tiro
nas costas que transfixou, enquanto a mulher estava numa cama com
manchas de sangue na cabeça. Um revólver calibre 38 foi encontrado na
cena do crime, além de um projétil da arma de fogo. A moça assassinada
foi identificada como Adriana Moura de Pessoa de Carvalho Morais, 38
anos, residente do bairro Cocó, em Fortaleza, e a criança, Jade Pessoa
Carvalho Morais, nascida em dezembro de 2014.
"Eles solicitaram a PM nesse sentido, que tinham sido vítimas de roubo.
Depois, os policiais fizeram averiguação preliminar do local e não
encontraram sinais de arrombamento", disse o sargento.
Segundo
o comandante de Paracuru, capitão PM Charles Robert, três pessoas que
estavam na casa de veraneio foram encaminhadas à Divisão de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento, sendo o esposo da
vítima, o cunhado e a esposa dele.
Arma
A Perita Sônia
Silva, da Perícia Forense do Estado do Ceará, informou que encontrou o
revólver calibre 38 no bebê conforto da criança. A arma foi encaminhada à
Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e deve passar pelo
exame de balística nesta segunda-feira, 24.
"Estava no bebê conforto. Eu estava indo embora quando olhei, estava em
cima da mesinha e pedi para ver o bebê conforto. A arma estava embaixo
do forro, bem no cantinho. A pessoa colocou a arma em pé. Ninguém nunca
poderia imaginar que estivesse um revólver ali", relatou.
Segundo a perita, as duas foram mortas enquanto dormiam. A mãe foi atingida com um tiro na cabeça e a criança nas costas.
Foi realizada a perícia no local e o exame de parafina nos parentes que
estavam na casa. De acordo com o capitão Charles Robert, um exame de DNA
também será feito na arma no intuito de encontrar algum vestígio do
autor.
Versão do esposo
Conforme o comandante da PM, quem acionou a Polícia foi o marido da
vítima. “Ele acionou a Polícia. Segundo a versão dele, acordou 6 horas e
foi olhar a esposa, que dormia em outro quarto. Quando mexeu nela notou
que estava fria, então viu o sangue e percebeu que estava morta. Depois
viu que a criança também estava morta”, contou.
Ainda conforme o capitão, o esposo de Adriana disse que a porta da casa
estava aberta e que não ouviu o barulho dos disparos. “Ele conta que a
porta da casa estava aberta e que não escutou barulho de tiro, quem
ouviu foi a esposa do cunhado, por volta das 2 horas da madrugada, mas
não sabia realmente se era de tiro", relatou.
A diretora da Divisão de Homicídios e Proteção á Pessoa (DHPP), Socorro
Portela, confirmou que os parentes estavam na sede da DHPP e que
prestavam depoimento acerca do crime. A delegada informou que estava
avaliando o caso.
Fonte: Redação O POVO Online
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