O
AVC (Acidente Vascular Cerebral) é atualmente uma das doenças que mais
causa óbitos no Brasil e o principal fator que deixa as pessoas
incapazes em todo o mundo todo. A condição pode ser definida como o
surgimento de um déficit neurológico súbito causado por complicações nos
vasos sanguíneos do sistema nervoso central.
Como
os sintomas nem sempre são óbvios, o problema pode passar despercebido,
não recebendo o socorro necessário a tempo. Antes do próprio AVC,
muitas pessoas chegam a sofrer com uma versão mais “leve”, conhecida
como ataque isquêmico transitório, “mini-AVC” ou “alerta de derrame”.
“Mini-AVC: o que é e quais são os sintomas?
O
“mini-AVC” acontece quando o suprimento de sangue que deve chegar a
determinada parte do cérebro é interrompido por um breve período e nada
mais é do que, basicamente, um Acidente Vascular Cerebral que dura
alguns minutos.
Os
sintomas do ataque isquêmico transitório são parecidos com os do AVC,
com a diferença de serem normalmente menos duradouros, podendo
desaparecer em uma hora. Vale ficar atento então se sentir fraqueza no
braço, perna ou rosto, especialmente em um dos lados do corpo apenas.
Confusão
mental, dificuldade na fala, dormência na língua, problemas para
enxergar com um ou os dois olhos, tontura, perda de equilíbrio e
coordenação também são sinais de que uma pessoa pode estar sofrendo um
“mini-AVC”.
Como
não é possível, a princípio, diferenciar os sintomas de um “mini-AVC”
de um AVC agudo é importante buscar assistência emergencial logo após o
surgimento dos sinais iniciais. Em aproximadamente 1 hora os médicos
podem identificar a causa do problema e iniciar o tratamento indicado
para o quadro.
É
possível que uma pessoa sofra mais de um “mini-AVC” ao longo da vida,
sem mesmo perceber ou receber o diagnóstico. Ouvir o próprio corpo é
essencial para combater o agravamento do problema, pois estima-se que
pelo menos um terço dos pacientes com ataque isquêmico transitório terão
um AVC em algum momento no futuro.
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