As audiências com todos os delatores foram concluídas na sexta-feira (27) por juízes auxiliares do ministro Teori Zavascki
08:12
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30.01.2017
/ atualizado às 10:59
por Estadão Conteúdo
A decisão de Cármen põe fim a uma série de especulações sobre a velocidade da continuidade da tramitação da Lava Jato, geradas com a morte do ministro Teori Zavascki, no último dia 19, em um acidente aéreo em Paraty (RJ).
A presidente do Supremo homologou as delações uma semana após autorizar a equipe de juízes auxiliares de Teori a continuar as audiências necessárias para a confirmação de cada um dos 77 acordos.
Cármen esteve no final de semana trabalhando no STF em contato com o juiz Márcio Schiefler, braço direito de Teori na condução da Lava Jato na Corte. Para que o conteúdo das delações seja tornado público, é preciso um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Planalto recebe homologação com alívio
O governo Temer preferia que a homologação ficasse a cargo do novo relator da Lava Jato, mas recebeu com alívio a informação de que o sigilo dos depoimentos não será levantado neste momento.
Na avaliação de assessores presidenciais, a decisão da presidente do
STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, não foi a desejada, mas se
mostrou equilibrada e não criou espetáculo com o gesto.
A equipe presidencial receia que quando o conteúdo das delações se tornar público, haverá turbulências políticas.
As revelações da empreiteira baiana envolvem praticamente todos os
partidos políticos e citam vários integrantes do primeiro escalão do
governo do peemedebista.
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