As
previsões da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da
Paraíba(Aesa) apontam que haverá uma melhora significativa nos índices
de chuva para o primeiro trimestre de 2017.
Muito
embora janeiro já traga um volume superior de água, é no final de
fevereiro e começo de março que a pluviosidade deve alcançar valores
verdadeiramente positivos. A expectativa é de que chova entre 300 e 400
mm na área litorânea e entre 500 e 600 mm no semiárido.
Esta
é uma excelente notícia quando se leva em consideração que o ano de
2016 foi aquele em que registrou-se uma das maiores secas em pelo menos
dez anos, principalmente no período de julho. Isso aconteceu por conta
dos fenômenos conhecidos como El Niño, geralmente responsável por causar
seca na região Nordeste do País, e La Niña, que, ao contrário do que se
imagina, nem sempre traz chuvas. O primeiro desses fenômenos foi
identificado como o mais forte do século.
Segundo
o meteorologista da Aesa, Flaviano Fernandes, como o Oceano Atlântico
Sul vem sofrendo um processo de aquecimento e o Atlântico Norte
resfriando-se, é esperado que hajam chuvas próximas da normalidade. "Ou
seja, as chuvas podem ficar dentro da climatologia da região, tanto do
Semiárido, quanto no Litoral", afirma. Ele explica que aschuvas dessas
regiões são naturalmente mal distribuídas e que, em algumas áreas, pode
haver uma maior intensidade de água.
Em
comparação ao ano passado, Fernandes esclarece que as chuvas devem ser
bem características, igualando-se, mas com uma diferença importante: "O
mês de janeirodeve ser mais seco que o do ano passado", explica,
acrescentando que a sensação térmica para este primeiro trimestre também
deve ser alta. Quanto ao resto do ano, ometeorologista pontua que a
partir de abril as chuvas serão mais intensas, trazendo benefícios para
os setores da agricultura e da pecuária.
Discussão
?" As informações de perspectiva climática para 2017 foram divulgadas
em uma reunião realizada na Associação de Plantadores de Cana da Paraíba
(Asplan), na última terça-feira (20). O encontro também contou com a
presença de representantes dos produtores agropecuários e dos
trabalhadores da agricultura, além do presidente da associação, Murilo
Paraíso.
"Estamos
todos preocupados com a crise hídrica e a Aesa trouxe aqui um
representante falando sobre as perspectivas de chuva, animando o
pessoal", disse o responsável pela Asplan ?" A União ?" Matéria de Lucas
Campos.
Fonte: Portal Carlos Magno